quinta-feira, 9 de outubro de 2014

O conservadorismo social e indignação dos indignados!

Pois bem. Segundo consta, nessas eleições de 2014, o povo elegeu o Congresso mais conservador desde 1964 (ano em que se deu o Golpe Militar no Brasil). E o que isso quer dizer? O óbvio, é claro!

Por muitos anos confundiu-se passividade com mudança real de comportamento - epa! - isso foi um erro grotesco dos progressistas e daqueles que batalham dia e noite pelo "avanço" em áreas críticas como aborto, legalização da maconha dentre outros.
A maioria dos brasileiros, embora calada e sem ação, ainda se mantém conservadora e baseada nos princípios morais e éticos nos quais a sociedade ocidental se fundamenta, e achar que isso seria esquecido só porque um ou outro disparate foi aceito por alguns, foi um tiro no pé daqueles que apostaram na anarquia generalizada e no sumiço dos valores que professamos.

Durante pelo menos os últimos 8 anos a sociedade viu Brasília debater e, muitas vezes, aprovar assuntos antes considerados tabus e progressistas até mesmo para os dias de hoje, e isso fez com que esses eventos trouxessem à tona personalidades que a eles se identificam e deles se aproveitam e exploram ao máximo para obter visibilidade nos devidos meios. Mas a insanidade de muitos chegou a um nível tão absurdo e autoritário que até pessoas desses ciclos (aborto, maconha, LGBT etc) começaram a se opor a essa agenda ditatorial e antidemocrática e com isso foram, inclusive, perseguidos e achincalhados pelos ditos donos da verdade. Com toda essa batalha ideológica e com o risco de um colapso moral e ético no Brasil, a resposta veio nas urnas; aqueles que apostaram em uma "renovação libertária" no Congresso e nas Assembleias Legislativas deram com a cara na parede e se disseram "surpresos" com o resultado.
O que foi? Acharam mesmo que o país havia se entregado ao caos moral e à baderna tanto pregada e imposta por esses grupos marxistas? Por algum momento passou realmente pela cabecinha oca de vocês que a onda progressista já estava consumada no Brasil e que tudo seria permitido ao arrepio da vontade popular e, pior, ao arrepio da Constituição como fizera o STF no caso da união civil homossexual?

Lamento (ou não) dizer que quebraram a cara e que ainda vai demorar muito para que a agenda abortista e gayzista da ONU se cumpra plenamente em terras tupiniquins. A depender dos princípios que a maioria dos brasileiros professa, isso nunca vai acontecer!